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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Itinerários para chegar a região do Douro

(cidade da Régua vista de Samodães)


Se o seu meio de transporte for o automóvel, deverá ir pelo Itinerário Principal 4 (IP4) que liga os distritos de Vila Real, Porto e Bragança e depois pelas estradas nacionais e municipais. Pode também optar pelo Itinerário Principal 3 (IP3) que liga os distritos de Viseu a Chaves. Ou então, escolha ir pela Estrada Nacional 108, que vai do Porto até Entre-os-Rios, seguindo a margem do rio até à cidade da Régua.

Caso pretenda deslocar-se de comboio, poderá aceder a viagens diárias partindo do Porto. Também o comboio turístico poderá ser uma boa opção, para passear pelo Douro.

Até mesmo de barco é possível apreciar as magníficas paisagens desta região tão repleta de beleza, os cruzeiros, cada vez mais em conta, são uma óptima maneira de o fazer.
Com todo este leque de escolhas, já não tem desculpas para não conhecer o Douro.

Venha e maravilhe-se.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Origem da Região Demarcada Douro


A região do Douro foi ocupada na pré-história, e ainda hoje tem vestígios dos povos que a habitaram. A cultura da vinha sucedeu na época da romanização. Como a vinha tem vindo a ser organizada de diferentes formas, em diferentes épocas históricas, a paisagem dos vinhedos demonstra essas alterações.
 Originalmente, a paisagem era deserta, com fragas escarpadas, com o predomínio do xisto e do granito, com matas e arbustos provenientes dos climas mediterrâneo e atlântico, o que explica o facto de tornar mais seco o clima, ao caminhar para o interior.
É de realçar que a Região Demarcada do Douro foi uma das primeiras a ser demarcada no mundo.

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Citando Torga ...

"O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta."

Miguel Torga in "Diário XII"


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Lenda dos 3 rios

Há muito, muito tempo, quando o mundo era ainda uma criança e as pedras falavam, três irmãos, Guadiana, Tejo e Douro foram dormir. Sentiam-se já crescidos e com força suficiente para correr mundo. Por isso combinaram que mal acordassem, iam ver o mar.
Ansioso, o Guadiana foi o primeiro a levantar-se, e foi a serpentear entre vales frondosos do Alentejo e as suaves planícies algarvias.
O Tejo acordou a seguir e apressou a marcha. Sem escolher caminhos, rasgou montes e vales, até encontrar vastas campinas e fartas lezírias, onde se espreguiçou à vontade.
Dorminhoco, o Douro, acordou tarde. Não vendo os irmãos, enganou-se no caminho e cavou o seu leito entre muralhas de pedra e desfiladeiros apertados no Norte, precipitando-se rapidamente em direcção ao mar.
Os três irmãos nunca mais se encontraram e conseguiram todos ver o mar.