Esteva
A esteva é uma espécie de planta com flores da família Cistaceae.
É nativa da parte ocidental da região mediterrânica, crescendo espontaneamente desde o sul de França a Portugal e no noroeste de África.
É um arbusto que atinge 1 a 2,5 m de altura e de largura. As folhas são persistentes, lanceoladas, com 3 a 10 cm de comprimento e 1 a 2 cm de largura, verde escuro na face superior e mais claro na inferior. As flores têm 5 a 8 cm de diâmetro, com 5 pétalas brancas finas, normalmente com um ponto entre vermelho e castanho na base de cada uma, rodeando os estames e pistilos amarelos.
Toda a planta apresenta-se recoberta com um exsudado de resina aromática.
Rosmaninho
Os rosmaninhos portugueses são todos eles pequenos arbustos lenhosos, facilmente identificáveis pelo aroma e pelas espigas violetas que coroam a pequena copa. Estas espigas, geralmente pequenas, são compostas por pequenas flores tubulares e labiadas, quase da mesma cor, estando o conjunto completo por três longas pétalas violetas, lilases ou brancas que enfeitam o topo da espiga em jeito de penacho. Acham-se por quase todas as regiões do país, especialmente em Trás-os-Montes, na Primavera chegam a tingir de violeta enormes extensões de incultos por todo o sul, interior e oeste portugueses.
Sumagre
É um arbusto de médio a grande porte, mesmo arborescente, de marcadas preferências por locais quentes e soalheiros, nas áreas de feição mediterrânea do nosso país, na Terra Quente e vale do Douro em Trás-os-Montes e Alto Douro, na Beira Interior, no Alentejo, no Algarve e nas Ilhas da Madeira e dos Açores onde também fora cultivado. Os romanos utilizavam-no como condimento, sendo também muito antiga a sua utilização na preparação das peles e couros ou seja no artesanato e na indústria dos curtumes, utilização essa que entrou em declínio a partir do início do século XX, com o desenvolvimento de outras fontes de obtenção do tanino para a referida indústria.
Zimbro
É um arbusto que não atinge mais de 1 metro de altura, embora se encontrem espécimes que cheguem dos 2 aos 7 m, em forma arbustiva ou em forma arbórea. É designado vulgarmente como cedro ou zimbro. Tem ramos que se dispersam lateralmente, formando matos rasteiros e densos com cerca de 1 a 4 metros de diâmetro. As folhas são subimbricadas em verticilos de três. Os ramos, geralmente em grupos de três com a base ao mesmo nível no caule, são ascendentes ou rasteiros. A casca é lisa em ramos pequenos, com menos de 1 cm de diâmetro, desfolhando em ramos maiores. O fruto consiste em gabos negros quando maduros e que podem ser usados para produzir a bebida designada como gin.
Carrasco
O carrasco é um arbusto de folha persistente e verde o ano inteiro. Atinge, no máximo, 2 metros de altura, ainda que, muitas vezes, possam se transformar numa pequena árvore de 4 ou 5 metros. Pode ramificar-se abundantemente desde a base, de maneira a que as ramas se entrelaçam frequentemente, tornando-o impenetrável.
As flores masculinas são muito pequenas, pouco aparentes, com um envoltório em forma de copa dividida em 4, 5 ou 6 gomos e um número variável de androceus; agrupam-se em espigas curtas, de cor amarelada, delgadas, que se penduram em grupos. As femininas nascem na mesma planta, solitárias ou agrupadas com duas ou três. O fruto é uma bolota, de só uma semente, separável em duas metades longitudinalmente.
Carvalho cerquinho
O carvalho cerquinho, também chamado de carvalho português tem folhas caducas. Assim como os demais carvalhos, produz a bolota ou landra como fruto, que é usada como alimento por lacaios e esquilos, mas actualmente considerada imprópria ou pouco agradável para consumo humano, apesar de existirem receitas em que ainda é utilizada. Nos primeiros dias, as bolotas aparecem como grandes botões fechados mas ao longo do tempo tomam uma cor verde claro; vão secando, depois caem para o solo para germinarem novos carvalhos.
Cornalheira
O terebinto ou cornalheira é uma planta do género Pistacia, nativa da região mediterrânica desde Marrocos, Portugal e Ilhas Canárias
Trata-se de uma pequena árvore ou grande arbusto decíduo que pode atingir os 10 metros de altura. As folhas são compostas, com 10 a 20 cm de comprimento. As flores são de cor púrpura avermelhada, aparecendo com as folhas novas no começo da primavera. O fruto consiste de pequenas drupas globulares com 5 a 7 mm de comprimento, de cor vermelha a negra quando maduro. Todas as partes da planta têm um forte odor resinoso.
É utilizada como fonte de terebintina, e possivelmente a mais antiga fonte deste composto.
Medronheiro
O medronheiro é um arbusto ou pequena árvore de folha persistente, possui ramos erectos e copa arredondada, dotada de um tronco coberto por uma casca castanha ou vermelha, fissurada que se desprende nas árvores já mais antigas.
As suas folhas são muito parecidas com as do loureiro, elípticas, apresentam uma cor cinzento - esverdeadas, não dentadas, de margens serradas, são brilhantes e enceradas. A parte superior da folha é mais escura e a inferior mais pálida.
As flores são brancas com toques cor de rosa, são flores pequenas que surgem no Outono em cachos pendentes de até 20 flores, entre os frutos do ano anterior.
As flores são brancas com toques cor de rosa, são flores pequenas que surgem no Outono em cachos pendentes de até 20 flores, entre os frutos do ano anterior.
Os frutos são uma baga redonda e verrugosa, nascem amarelos e progressivamente vão tornando-se vermelhos. Além de serem comestíveis são também usados para fazer licores, aguardentes e conservas.
O Medronheiro desenvolve - se nos bosques, no mato e nas regiões rochosas, principalmente em solos ácidos, característicos da Península Ibérica.
Em Portugal cultiva - se como árvore de fruto e como árvore ornamental, já que quando está carregadinha de frutos e flores é uma árvore muito bonita.
O Medronheiro desenvolve - se nos bosques, no mato e nas regiões rochosas, principalmente em solos ácidos, característicos da Península Ibérica.
Em Portugal cultiva - se como árvore de fruto e como árvore ornamental, já que quando está carregadinha de frutos e flores é uma árvore muito bonita.
Sabugueiro
Sabugueiro é uma planta encontrada em algumas regiões de Portugal.
A descoberta, por parte do ser humano, desta planta vem desde a Antiguidade e tem diversos usos. É nativa da Europa e do norte da África e disseminou-se facilmente pelo mundo todo, sendo inclusive objecto de muitas lendas, folclore e superstição. Dizia a lenda que a cruz onde Cristo morreu foi feita dessa madeira. Isso porque ao espremer o fruto do sabugueiro escorre um sumo de cor vermelho-sangue. Diz-se por isso dar azar cortar um sabugueiro.
É uma planta arbustiva, de 2 a 4 metros com flores pequenas, muito brancas que exalam perfume agradável. Flores essas que são usadas medicinalmente.